Você já percebeu que tem dias em que seu filho aprende tudo com facilidade…
e outros em que ele simplesmente “trava”?
Ele sabe o conteúdo, mas parece cansado, distraído, desmotivado e, às vezes, você pensa:
“será que ele está com preguiça?”
Mas talvez não seja preguiça.
Pode ser emoção.
A verdade é que emoção e aprendizado andam de mãos dadas.
E quando uma está desequilibrada, a outra sente o impacto direto.
A mente aprende melhor quando o coração está tranquilo
A ciência já sabe disso há décadas e a clínica confirma todos os dias.
Crianças não aprendem apenas com a cabeça, mas também com o coração.
O psicólogo Henri Wallon, um dos grandes estudiosos da infância, dizia que
“A emoção é a base sobre a qual o pensamento se constrói.”
Ou seja: antes de pensar, a criança sente.
Ela precisa se sentir segura, acolhida e confiante para conseguir se concentrar, memorizar e aprender.
Quando está ansiosa, com medo, insegura ou tensa, o cérebro entra em “modo alerta”.
Nesse momento, o corpo libera cortisol (o hormônio do estresse ) e o cérebro desliga a parte responsável pelo raciocínio e atenção.
A mente fica ocupada demais tentando se proteger.
É por isso que uma criança emocionalmente sobrecarregada tem dificuldade de aprender, mesmo sendo inteligente e curiosa.
Emoções que educam (e não atrapalham).
Aprender a lidar com as emoções é um tipo de aprendizado que não vem no boletim , mas muda tudo.
E esse aprendizado começa no vínculo: nas relações, no olhar, nas conversas de casa e na escuta do adulto.
Vygotsky, outro grande nome da Psicologia do Desenvolvimento, dizia que a criança aprende primeiro com o outro, depois sozinha.
Ou seja: quando o adulto acolhe, ajuda a nomear o que ela sente e ensina a lidar com as frustrações,
ele está, sem perceber, ensinando o cérebro da criança a aprender.
A emoção deixa de ser um obstáculo e se torna uma ponte.
E o que o psicólogo infantil faz nesse processo?
Na terapia infantil, a gente não fala só de comportamento ou notas.
Falamos de sentimentos, de medos, de inseguranças, de pequenas dores do dia a dia.
Por meio de jogos, histórias, desenhos e conversas, a criança aprende a:
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entender o que está sentindo,
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reconhecer quando está ansiosa ou frustrada,
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e desenvolver novas formas de lidar com essas emoções.
Porque quando a criança aprende a se entender, ela aprende a aprender.Antes de buscar reforço escolar, talvez o que seu filho precise seja reforço emocional.
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